A vitória na semifinal da última edição de Roland Garros teve sabor de título para Rafael Nadal. O número 1 do mundo, Novak Djokovic, era o adversário superado do outro lado da rede. A mesma sensação veio à tona na noite do último sábado, em Montreal. Ao bater Djoko em mais uma semifinal dramática, ficou difícil imaginar outro desfecho. Desta vez, no lugar de David Ferrer, o último adversário seria Milos Raonic, 22 anos de saúde do alto dos seus 1,96 m. O dono do saque mais poderoso do circuito no melhor momento da carreira e dentro de casa.
Nesta segunda-feira, o gigante aparecerá pela primeira vez entre os 10 melhores do mundo. É o primeiro canadense a entrar no top 10. Era a sua primeira final de Masters 1000. Para o jogo mais importante de sua vida, Raonic vestiu-se com a bandeira do país. Foi à quadra com uma camisa predominantemente vermelha, com duas faixas brancas e a naple leaf: a folha da bandeira canadense.
Raonic era a imagem de um país unido. Todos juntos contra Nadal. Pouco adiantou. Em quadra, o desfecho foi o mesmo de Roland Garros. Assim como David Ferrer em Paris, o gigante canadense não conseguiu sequer ameaçar desfazer a impressão de título antecipado. O espanhol comemorou o tricampeonato do Masters 1.000 do Canadá com um duplo 6/2. Foi o troféu de número 58 na carreira de Rafael, que nesta segunda-feira aparecerá como 3º do mundo.
Ele que já havia vencido o torneio em 2005 e 2008. E que em 2013 mantém 100% de aproveitamento na quadra dura. A outra aparição nesse piso foi no Masters 1.000 de Indian Wells, onde também levantou a taça. O oitavo título do ano aproxima Nadal da melhor temporada da carreira. Em 2011, o espanhol venceu 11 torneios.
Fonte: http://www.redetenis.com.br/noticias/nadal-e-tricampeao-em-montreal/
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