quarta-feira, 5 de junho de 2013

O domingo em plena sexta-feira em Paris

Um ano depois, o domingo virou sexta-feira em Roland Garros. O duelo mais esperado do torneio desde que a tabela foi sorteada – agora acontece dois dias antes da grande final. Rafael Nadal e Novak Djokovic repetem a decisão do ano passado, desta vez, na semifinal. Heptacampeão do Grand Slam francês e maior jogador do mundo no saibro, o espanhol pode ser considerado favorito. Sim, pode. Mas a lembrança da derrota na final de Monte Carlo, em abril, ainda está bem viva na mente de Nadal. Em Mônaco, o número 1 do mundo quebrou uma hegemonia de oito anos de Rafa. Vitória segura em dois sets, com direito a uma vantagem parcial de 5/0 no primeiro.
Enquanto Nadal busca manter a sua histórica soberania intacta em Paris, Djokovic luta para conquistar o único Grand Slam que falta na sua carreira. Dois lados de um mesmo objetivo. E, sobretudo, dois tenistas capazes de ir ao extremo dentro de quadra para realizar os seus objetivos. Um capítulo da história do tênis está reservado para esta sexta-feira.
Será o 35º confrontos entre os dois gigantes. A diferença no retrospecto é pequena em favor do espanhol: 19 x 15.  No entanto, considerando apenas o histórico dos jogos em Roland Garros, fica claro que a missão de Djokovic será complicada. O sérvio perdeu as quatro partidas diante de Nadal no saibro parisiense. A última delas, claro, a final de 2012. Antes, havia sido batido nas semifinais de 2007 e 2008 e nas quartas em 2006.

AS CAMPANHAS


Ao contrário da outra semifinal, onde David Ferrer e Jo–Wilfried Tsonga chegaram sem perder um único set, Djokovic e Nadal tiveram um ou outro susto pelo caminho. Pequenos sustos, diria. No caso do sérvio, ele perdeu apenas um set. Foi o primeiro do duelo contra o alemão Phillip Kohlschreiber nas oitavas de final. Reagiu, no entanto, com plena segurança.  Em um jogo onde se esperava um grau elevado de dificuldade – diante do búlgaro Grigor Dimitrov, que o havia vencido em Madri – o número 1 do mundo massacrou o jovem promissor. Nas quartas de final, contra o experiente Tommy Haas, vitória com algum trabalho: 6/3; 7/6 e 7/5.

Passo a passo de Djokovic 
  • Estreia: David Goffin/BEL: 3 a 0 (7/6; 6/4; 7/5)
  • 2ª rodada: Guido Pella/ARG: 3 a 0 (6/2; 6/0/ 6/2)
  • 3ª rodada: Grigor Dimitrov/BUL: 3 a 0 (6/2; 6/2 e 6/3)
  • Oitavas: Phillip Kohlschreiber/ALE: 3/1 (4/6, 6/3, 6/4 e 6/4)
  • Nas quartas: Tommy Haas: 3/0 (6/3; 7/6 e 7/5)
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Para Rafael Nadal, os sustos vieram nos dois primeiros jogos. Contra o alemão Daniel Brands e o esloveno Martin Klizan, o espanhol começou perdendo o 1º set, mas encaixou a virada com naturalidade. Nas três partidas seguintes, a sensação é a de que Rafa “embalou de vez”, com atropelamentos em série – incluindo nesta lista o suíço Stanislas Wawrinka, que ganhou apenas seis games nas quartas de final.

Passo a passo de Nadal
  • Estreia: Daniel Brands/ALE: 3 a 1 (4/6; 7/6, 6/4 e 6/3)
  • 2ª rodada: Martin Klizan/ESL: 3 a 1 (4/6; 6/3; 6/3 e 6/3)
  • 3ª rodada: Fábio Fognini/ITA: 3 a 0 (7/6; 6/4 e 6/4)
  • Oitavas: Kei Nishikori/JAP: 3 a 0 (6/4; 6/1 e 6/3)
  • Quartas: Stanislas Wawrinka/SUI: 3/0 (6/2; 6/3 e 6/1)
Fonte: http://www.redetenis.com.br/no-mundo/nadal-x-djokovic-antes-da-final-em-roland-garros/

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