Espanhol quer jogar em alto nível também no piso rápido
a fim de retornar ao topo. Após Chile, Rafa disputa Brasil Open, Acapulco e
Indian Wells.
Antes de definir sua volta ao circuito em Viña Del Mar,
Rafael Nadal deixou
claro que a prioridade era voltar ao melhor de sua forma e poupar seu joelho de
novas lesões. Por isso, o jeito foi concentrar suas ações nas quadras de
saibro, piso onde o espanhol é simplesmente uma máquina de vencer.
Dos seus 50 títulos de
simples, 36 são na superfície, incluindo oito troféus no Masters 1000 de Monte
Carlo (um recorde na história já que nenhum tenista conseguiu vencer o mesmo
torneio por tantas vezes) e, é claro, sete no tradicional torneio de Roland
Garros, segundo Grand Slam da temporada.
Em Paris, Nadal é quase
imbatível e possui 52 vitórias e apenas uma derrota, sofrida em 2009 para o
sueco Robin Soderling. À época, Rafa sentia dores exatamente no joelho e acabou
desistindo de Wimbledon para se recuperar.
Por isso, quando foi
questionado se deve ser por mais um ano favorito em Roland Garros, o tenista de
26 anos foi direto e se considera atrás de seus rivais Novak Djokovic, Roger
Federer e Andy Murray, por mais que creia que seja capaz, sim, de triunfar
também em 2013.
"Não
serei favorito em Paris, mas não preciso estar nesse papel para ganhar lá. E
quero voltar ao alto nível também na quadra rápida, porque é necessário vencer
neste tipo de piso para ser líder do ranking", explicou Nadal, que, além
de Viña Del Mar, Brasil Open e o ATP 500 de Acapulco, todos os eventos no
saibro, também confirmou presença no Masters 1000 de Indian Wells, seu primeiro
compromisso no piso duro.
"Chegar
favorito ou não a Roland Garros, acho que não importa. Se chego como número 10,
15, 20 ou 100, não importa, mas o quero é saber que posso jogar todas as
semanas. Espero estar próximo de 100% de rendimento e se não for possível,
que tudo venha em seu determinado momento", concluiu o número 5 do
ranking.
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