segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Um dia com o “Team Nadal”!

Por Ariana Brunello

Os jogadores entram em quadra sob os aplausos do público. Ajeitam as mochilas e raquetes no banco. Em seguida vão pra quadra realizar o sorteio de quem serve e quem recebe. Tiram fotos, fazem o aquecimento e o jogo começa. Tudo isso a gente acompanha pela TV que, a todo momento, também mostra os boxes ou camarotes com as equipes de cada um dos tenistas.
Treinador, preparador físico, fisioterapeuta, assessor, agente, pai, mãe, namorada (o), esposa, marido, filhos (as), cachorro, gato, papagaio (ops, calma aí, nem tanto! rs). Todos estão ali pra dar aquela forcinha nos momentos mais difíceis e também comemorar as vitórias. Alguns são tão conhecidos que, quando aparecem, a gente já diz o nome deles automaticamente, antes mesmo do narrador e do comentarista. Quem nunca? (rs).


Quando assistia a uma partida pela telinha, muitas curiosidades sobre os bastidores do esporte passavam pela minha cabeça. Agora, no Brasil Open, tive a oportunidade de acompanhar os jogos bem de pertinho da quadra, ao lado de Toni Nadal (treinador), Rafael Maymó (fisioterapeuta), Carlos Costa (ex-atleta e agente), Benito Pérez-Barbadillo (assessor) e até do “Papá” Sebástian, que deu rasante em São Paulo pra ver o filho morder o caneco na final.

Logo no início do jogo entre Rafa e Feijão, todos da equipe começaram a incentivá-lo com os famosos gritos de “Vamos”, “Vamos Rafa” e “Vamos Rafael”, que se prolongaram até o último minuto da partida. Benito, o assessor-figura que no último dia apareceu na coletiva de imprensa vestindo uma camisa da seleção brasileira e um par de chinelos hawaiana, puxou papo e me perguntou se os gritos estavam me “molestando”. Minha resposta: “Nem um pouco, também estou na torcida”. E ele grita de novo: “Ah, entonces…Vamos Rafa!” (rs). Aproveitou para me apresentar ao restante da equipe, perguntou se eu também era “periodista”, quis saber o porquê do apelido “Feijão” e me pediu que lhe ensinasse algumas frases em português. Em troca, tirei algumas dúvidas de espanhol. No final, me desculpei pelo meu “portunhol” e ele pelo seu “espanguês”. Uma simpatia!

A partida seguia e, a cada ponto, percebi a intensa comunicação entre a equipe. Impressionante como, muitas vezes, apenas um olhar já era suficiente. Isso acontecia sempre quando Rafa se enxugava com a toalha ali do lado. E, nesse momento, pude comprovar: ele continua com a mesma garra e com muito “sangue nos olhos”. Também ouvi expressões interessantes vindas do box do “Team Nadal”. Toni é o que mais interage com o sobrinho e, a todo momento, diz: “Positivo”, “La fuerza”, “Bueno” e uma palavra que deve ser em catalão, algo como “Tirant/Tirán” (Ei, você aí do outro lado da telinha: conhece o dialeto e sabe o que isso significa?).


Já Benito, o assessor-figura, me ensinou um mantra particular que, segundo ele, ajuda muito quando o adversário vai sacar: “Doble, doble”! (rs). Claro que já aderimos aqui no Meninas Vodca!
Gritos, olhares e mandingas à parte, no final deu tudo certo! No box, expressões de incentivo foram substituídas por gritos de felicidade e pelas lágrimas de orgulho do “Papá” Sebástian.
Parabéns Rafael Nadal, bicampeão do Brasil Open!
Fotos: Ariana Brunello

Fonte: http://meninasvodca.com.br/atp/um-dia-com-o-team-nadal/

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