Viña
del Mar (Chile) –
A presença de Novak Djokovic e Andy Murray na maioria das últimas finais de
Grand Slam fez com que muitos analistas apontem que a grande rivalidade
do momento é entre o sérvio e o britânico. Porém, Rafael Nadal acredita que
tanto ele mesmo quanto o suíço não estão ultrapassados.
“Haverá
um fim para a rivalidade Federer-Nadal, mas não sei se já acabou. Sou apenas um
ano mais velho do que Djokovic e Murray, talvez não seja a hora de me
descartar. Oito meses atrás, eu estava perto de ser número 1 de novo. Mas
tentarei me incorporar à Era Djokovic-Murray (risos)”, disse Nadal em
entrevista ao jornal francês L’Equipe.
De
volta às quadras após sete meses parado, Nadal revelou que o pior momento foi a
desistência das Olimpíadas. “Achava que ficaria bem rapidamente”, lembrou. Já a
decisão de pular o Australian Open foi mais fácil.
“A
pergunta era se eu conseguiria ganhar em Melbourne. A resposta foi não. Jamais
entraria num Grand Slam assim. Em Viña, eu posso aceitar isso. Mas perder cedo
em Melbourne me afetaria demais”, disse o espanhol, que não assistiu ao Slam.
“Não, eu não tenho Eurosport (canal que transmite o torneio na Espanha). Eles
mudaram meu pacote em janeiro. Mas vi fotos”.
Nadal
também deixou claro que não tem grandes ambições para os torneios
latino-americanos. “O resultado aqui (Viña del Mar) é o que menos importa. Se
tudo correr bem, tenho outros objetivos em dois meses. Preciso estar 100% até
Monte Carlo e toda a gira europeia. Aqui, o que interessa é como meu joelho
reagirá. Perder não será um problema. É até esperado após sete meses parado”,
comentou Nadal, que joga o Brasil Open na próxima semana.
O
número 5 do mundo também contou que fez nove exames antidoping durante o tempo
que ficou parado. “Três de sangue e seis urinários. Isso para alguém
preso em casa sem jogar. Nas últimas duas semanas, foram quatro, incluindo dois
dias seguidos”.
Para
Nadal, as insinuações de que sua parada foi por conta de uma suspensão
disfarçada da ITF são revoltantes. “Esse tipo de boato existe porque os
controles antidoping não são públicos. A ITF deve ser mais transparente. Caso
contrário, terei que ouvir Christopher Rochus fazer seus comentários estúpidos
sem provas. Acho incrível que se possa acusar sem evidências”, reclamou o
espanhol.
Fonte: http://tenisbrasil.uol.com.br/noticias/18009/Nadal-diz-que-rivalidade-com-Federer-nao-acabou/
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