segunda-feira, 11 de março de 2013

Nadal se mantém contrariado diante de rigidez da regra dos 25s no tênis: "vai contra o bom tênis"

Espanhol opina que os melhores pontos da temporada são os longo ralis em que o tempo de recuperação deveria ser maior para todos os jogadores.
Embora o Conselho dos Jogadores da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) tenha aprovado a maior rigidez quanto ao cumprimento da regra dos 25 segundos entre os pontos, o espanhol Rafael Nadal permanece contrário à regulamentação. Os jogadores, segundo informações da imprensa americana, vão organizar uma reunião no Masters 1000 de Miami daqui a duas semanas para discutir as regras.
O sul-africano Kevin Anderson acredita que é uma medida justa, porém considera que é complicado quando "você tem que levar em consideração circunstâncias extremas, como um longo ponto ou quando a bola sai da quadra". "Alguns jogadores estão dizendo que a regra está ficando um pouco mais branda. Não há tantas violações quanto ao tempo acontecendo lá fora. Alguns estão aderindo à regra, outros não. É um trabalho em progresso", disse.
Nada, que tem uma reputação ao levar bastante tempo entre os pontos, declarou que começou a acelera seu ritual, inclusive no jogo de estreia do Masters 1000 de Indian Wells contra o local Ryan Harrison. "Alguém muito esperto colocou uma nova regra que é um desastre, na minha opinião. Não em lugares como aqui [em Indian Wells], que é seco e com baixa umidade, mas é um completo desastre quando você está jogando em lugares como Acapulco, Brasil ou Chile", citou o número 5 do ranking.
“A regra é errada. Em primeiro lugar, porque as regras vão contra os grandes pontos do tênis. Porque se você vê os melhores momentos no final da temporada, não vê um melhor momento, os melhores pontos da temporada são longos ralis e pontos incríveis. Com 25 segundos, você joga um longo rali, mas estará pronto para o próximo ponto? Não. Então vai contra o bom tênis”, emendou. Durante sua participação no Brasil Open, em fevereiro, Rafa criticou veemente a ATP por permitir tal regra no circuito. Nos EUA, o espanhol acrescentou que a rigidez da advertência e a existência do replay eletrônico, o Hawk Eye, fazem com que os árbitros percam seu valor. O heptacampeão de Roland Garros revelou que já viu alguns dos seus mais longos confrontos e percebeu que levou mais tempo entre os pontos e não foi penalizado. Os Grand Slams impõem uma tolerância de 20 segundos entre os pontos, mas avisam aos árbitros que sejam flexíveis. Assim, advertências desse tipo são raras nos quatro maiores eventos do circuito.


Fonte: http://revistatenis.uol.com.br/Edicoes/0/Artigo279173-1.asp

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