sexta-feira, 15 de março de 2013

A Empolgação Nadalista

Assim como no futebol, como Flamengo e Fluminense, Corinthians e Palmeiras, Bahia e Vitória, Cruzeiro e Atlético, Inter e Grêmio e por aí vai, no tênis também existe esta rivalidade. A mais famosa dos dias de hoje é entre Nadalistas e Federistas. Os fãs do espanhol são fervorosos, vibrantes, apaixonados. Incrível, e digna de se admirar, a empolgação demonstrada após o mais esperado duelo de Indian Wells. Nem bem terminou o jogo e passeando pelo FB as celebrações lembravam a conquista de um título, como o da Libertadores. Festa e comemorações nas mensagens.
Esta vibração coloca o tênis em alta. A rivalidade é saudável e mantém o nível de interesse. Ora quem não tinha um lado nos duelos entre Pete Sampras e Andre Agassi. Entre John McEnroe e Ivan Lendl, ou Gustavo Kuerten e Magnus Norman. Muitos outros duelos fizeram história no tênis. Mas, sinceramente, este entre Nadal e Federer é um dos mais marcantes. Afinal, é quase uma unanimidade que o suíço é o melhor tenista de todos os tempos. O próprio Nadal repete isso com frequência. Mas então como explicar a lavada no retrospecto diante do espanhol.
Pode-se dizer que o duelo de Indian Wells não esteve dentro do nível técnico esperado. Dizem que Federer estava com lesão nas costas. Na entrevista, após a derrota, afirmou que o nível de incômodo era igual ao da partida diante de Stanislas Wawrinka. Ora, se não está em boas condições, ele poderia ter desistido do jogo. Mas como o mundo do tênis iria interpretar essa atitude?
Para Nadal isso tem apenas uma importância relavia, já que ele mesmo não está 100% ainda. Há quanto tempo não jogava numa quadra dura, não vivia essa pressão? Na verdade, todos esses ingredientes fazem parte do caminho de volta. E não resta dúvida de que o touro Miura está de volta.

Fonte: http://www.tenisbrasileiro.com.br/blogs/teniscomchiquinho/2013/03/15/a-empolgacao-nadalista/

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