Fognini aceitou a imposição técnica de Djokovic como uma
presa preguiçosa. Quis nem se debater. Por isso ouviu vaias. Não se
perdoa falta de vontade. Djokovic não teve nada com isso. Cerrou o punho
e gritou como se tivesse vencido um jogo dramático após o último ponto.
Estava mesmo feliz, com um sorriso de orelha a orelha. Muito mais pelo
amanhã. Jogos como o deste domingo são o que motivam os grandes do
esporte. A final contra Rafael Nadal está relpleta de atrativos.
Ano passado, o sérvio foi derrotado facilmente por Nadal (6/3, 6/1).
Não lhe falta um pingo de motivação, portanto. Até pelo momento instável
que vive depois de mais um início de temporada arrasador. A eliminação
precoce nas oitavas de final do Master 1000 de Miami, para Tommy Haas,
ainda está fresca na memória. Assim como a derrota para Del Potro nas
semis de Indian Wells, a primeira do ano. Sem falar na sequência
espetacular do maior rival, que há oito anos não perde um jogo nas
quadras do principado. O mundo do tênis já estava com saudades de outro
Nadal x Djokovic.O espanhol vai em busca do 9º título consecutivo em Monte Carlo. Jamais um tenista venceu tantas vezes o mesmo torneio na era profissional. O número 1 do mundo quer o seu primeiro troféu no principado. Quintal de casa. Há alguns anos Djokovic tem sua moradia oficial fixada na terra do príncipe Albert. Que certamente estará presente na final deste domingo. Os olhos do mundo inteiro também estarão.
+ O confronto direto
+ O retrospecto jogo a jogo
Fonte: http://www.redetenis.com.br/no-mundo/uma-grande-final-para-matar-a-saudade/
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