Brad Gilbert é um técnico muito respeitado no mundo. Trouxe Andre Agassi de volta ao topo, levou Andy Roddick
a tal posição em 2003 e colocou Andy Murray no cenário dos quatro
melhores. O americano segue o circuito de perto e opinou sobre a grande
disputa pelo Nº 1.
Apesar de ter uma larga vantagem, de 4 mil
pontos, na liderança do ranking de entradas, a diferença do sérvio para a
disputa do número 1 ao fim do ano é pequena em relação a Rafael Nadal.
O espanhol, com seis finais em seis torneios disputados e quatro
títulos, tem 3000 pontos na segunda colocação diante de 4120 do sérvio,
que é o primeiro. Andy Murray é o terceiro com 2720, seguido por David Ferrer com 2370. Roger Federer é o décimo com 1170.
Nadal ficou sete meses parado até fevereiro e por isso soma menos de 6 mil pontos na tabela de entradas.
"Nadal não se apressou no retorno até ficar quase em seu 100% e os
resultados mostram que ele fez a escolha certa. Foi um esforço tremendo
para atingir a final de cada torneio que disputou, adoro a maneira como
ele trabalha", disse o ex-número quatro do mundo que hoje é comentarista
da ESPN.
Nadal segue defendendo seus pontos no saibro. Ele terá que repetir as
conquistas de Roma e Roland Garros. Ele conseguiu repetir Barcelona, mas
perdeu pontos com o vice de Monte Carlo. Em Madri, só defende 90 das
oitavas. Em seguida, Nadal não tem pontos a descartar e verá Novak Djokovic ter que repetir semis em Wimbledon, final do US Open, título do ATP World Finals, entre outros.
"Pra mim essa parte é o filet da temporada. Você tem dois Masters 1000
em seguida, Roland Garros e Wimbledon, são 6000 pontos que podem
diminuir uma diferença ou dar a cara para terminar como número 1.
Djokovic está numa boa posição nesse momento, mas ainda poderemos ter
uma corrida apertada".
Se Federer tem chances de somar bastante após Madri já que fez semis em Roma e Roland Garros,
na sequência precisará repetir o caneco em Wimbledon, Cincinnati e
ainda perderá a final da Olimpíada. Murray tem situação similar. Defende
o título Olímpico, vice de Wimbledon e caneco do US Open.
"Potencialmente a grama é uma tremenda superfície para o Andy. Ele é obrigado a ganhar Wimbledon para ficar igual, se ele conseguir bons resultados no saibro, o que não é fácil pra ele, terá a chance".
"Para Roger será mais duro pois ainda não ganhou títulos esse ano e não
joga mais o mesmo número de eventos que jogava. Muito pode mudar com
essa série, mas no momento seria difícil para ele ser o número 1".
Djokovic busca ser o sexto a terminar o ano no topo pela terceira vez seguida tentando igualar Roger Federer, Pete Sampras, John McEnroe, Jimmy Connors e Ivan Lendl.
Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=54081
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