A maioria dos 9.300
espectadores que viram Rafael Nadal ser campeão pela primeira vez após oito
meses no Aberto do Brasil ficaram no ginásio do Ibirapuera depois do jogo para
a premiação, que também teve a presença do brasileiro Bruno Soares, campeão de
duplas.
Os aplausos para os vencedores se dividiram entre vaias para duas
personalidades que foram chamadas para a quadra: o ministro do Esporte, Aldo
Rebelo, e o diretor do torneio, Luis Filipe Tavares.
Aldo foi o mais vaiado ao ser anunciado pelo locutor oficial. O
ministro foi o encarregado de entregar a premiação simbólica dos R$ 162.100 reais
que Nadal embolsou ao vencer o Aberto do Brasil. Quando o político passou o
cheque ao campeão e cumprimentou o tenista, o público voltou a vaiar.
Já a manifestação contra o presidente da Koch Tavares, empresa que
organizou o torneio, refletiu a insatisfação do público com a falta de assentos
e numeração dos lugares, principal reclamação do público que pagou até R$ 300
para ver o espanhol ex-número 1 do mundo em ação.
Nadal então fez um discurso parabenizando os campeões de duplas e
saudando o público, que torceu por ele o tempo todo. Ao erguer o troféu, quase
acontece um acidente: o peso da taça tombou para frente, e a honraria quase se
espatifou no chão. "Foi um pouco estranho", relatou Nadal na coletiva.
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