Espanhol opina
que os melhores pontos da temporada são os longo ralis em que o tempo de
recuperação deveria ser maior para todos os jogadores.
Embora o
Conselho dos Jogadores da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) tenha
aprovado a maior rigidez quanto ao cumprimento da regra dos 25 segundos entre
os pontos, o espanhol Rafael Nadal permanece contrário à regulamentação.
Os jogadores, segundo informações da imprensa americana, vão organizar uma
reunião no Masters 1000 de Miami daqui a duas semanas para discutir as regras.
O sul-africano
Kevin Anderson acredita que é uma medida justa, porém considera que é complicado
quando "você tem que levar em consideração circunstâncias extremas, como
um longo ponto ou quando a bola sai da quadra". "Alguns jogadores
estão dizendo que a regra está ficando um pouco mais branda. Não há tantas
violações quanto ao tempo acontecendo lá fora. Alguns estão aderindo à regra,
outros não. É um trabalho em progresso", disse.
Nada, que tem
uma reputação ao levar bastante tempo entre os pontos, declarou que começou a
acelera seu ritual, inclusive no jogo de estreia do Masters 1000 de Indian
Wells contra o local Ryan Harrison. "Alguém muito esperto colocou uma nova
regra que é um desastre, na minha opinião. Não em lugares como aqui [em Indian
Wells], que é seco e com baixa umidade, mas é um completo desastre quando você
está jogando em lugares como Acapulco, Brasil ou Chile", citou o número 5
do ranking.
“A regra é errada. Em primeiro lugar, porque
as regras vão contra os grandes pontos do tênis. Porque se você vê os melhores
momentos no final da temporada, não vê um melhor momento, os melhores pontos da
temporada são longos ralis e pontos incríveis. Com 25 segundos, você joga um
longo rali, mas estará pronto para o próximo ponto? Não. Então vai contra o bom
tênis”, emendou. Durante sua participação no Brasil Open, em fevereiro, Rafa criticou
veemente a ATP por permitir tal regra no circuito. Nos EUA, o espanhol
acrescentou que a rigidez da advertência e a existência do replay eletrônico, o
Hawk Eye, fazem com que os árbitros percam seu valor. O heptacampeão de Roland
Garros revelou que já viu alguns dos seus mais longos confrontos e percebeu que
levou mais tempo entre os pontos e não foi penalizado. Os Grand Slams impõem
uma tolerância de 20 segundos entre os pontos, mas avisam aos árbitros que
sejam flexíveis. Assim, advertências desse tipo são raras nos quatro maiores
eventos do circuito.
Fonte: http://revistatenis.uol.com.br/Edicoes/0/Artigo279173-1.asp
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