O prêmio de US$ 1 milhão marca a volta de Rafa aos triunfos sobre a quadra sintética. O último havia sido em outubro de 2010, no ATP 500 de Tóquio. Nadal não atuava sobre esse tipo de superfície desde as quartas de final de Miami do ano passado (venceu, mas abandonou a partida seguinte contra Andy Murray por contusão).
A semana terminou repleta de feitos importantes para o espanhol. Com o terceiro título da temporada e o 53º no total, Nadal também atingiu a 600ª vitória da carreira e o 22º troféu de nível Masters, voltando a liderar o quadro que anteriormente dividia com o suíço Roger Federer. De quebra, irá retornar ao quarto posto do ranking, recuperando a posição que havia perdido por inatividade, em janeiro, para David Ferrer.
Del Potro começou a partida de forma lenta e Nadal, com golpes certeiros e mínimos erros, abriu rapidamente 3/0. Com esforço, o argentino conseguiu seu primeiro game e aí ganhou motivação. Conseguiu recuperar a quebra e empatar no sexto game. Seus golpes de fundo passaram a ser mais contundentes e, apesar do esforço do espanhol em chegar em bolas quase impossíveis, acabou cedendo novo game de serviço. Delpo novamente forçou tudo o que pode e acabou fechando no sufoco, com dois voleios difíceis.
A situação melhorou ainda mais para o cabeça 7 quando Nadal perdeu intensidade e não jogou bem o importante game inicial do segundo set. A quebra permitiu que Del Potro jogasse mais solto e chegasse a 3/1. Porém, ele acabou exagerando no sexto game, forçou em demasia até mesmo o saque, e Nadal reagiu. Ganhou cinco games seguidos, com mais winners (12-8) e menos erros (8-13).
Com a confiança recuperada, o espanhol voltou a pressionar o adversário. Desperdiçou breaks no começo do terceiro set, mas concretizou para fazer 2/1 e então administrou seu saque e controlou o esgotamento de Del Potro para marcar sua oitava vitória - as quatro últimas consecutivas - em onze duelos já feitos contra o argentino.
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