segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Trechos de uma entrevista com Lleyton Hewitt

Você se dá bem com algum dos grandes jogadores?

Sim. Rafael Nadal. Ele é meu favorito para assistir, para treinar, tudo. Para mim, foi demais poder comentar a sua final do Australian Open contra Djokovic. Rafa estava lutando com o seu corpo, mas jogou uma das maiores partidas de todos os tempos. A sua atitude é impressionante.

Eu lembro de você dizendo que ele intimida o adversário antes mesmo da bola ser batida por ser um “bulldog”
Sim. Ele joga no seu tempo. Ele sempre é o último a levantar na troca de lado. Até quando está tendo o sorteio, ele está pulando na sua cara, e em seguida dá um sprint até a linha de base e faz algo que o público não vê, no aquecimento, ele bate a bola muito mais forte do que os outros. Isso cria uma presença.

Será que faz diferença?
Claro. As partidas são tantas vezes vencidas e perdidas no vestiário. Os jogadores colocam em suas mentes o quão forte ele é no aquecimento e que terão ter de suportar quatro horas disso para vencê-lo. Eles são vencidos antes mesmo de pisar na quadra. Por isso eu gosto dele (Rafa). Ele basicamente diz “você vai ter que me matar para vencer”.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário