domingo, 30 de dezembro de 2012

Ele vem?

Para muitos uma tragédia anunciada. Para outros tantos uma razão para afirmar que já haviam cantado essa bola. O anuncio que Rafa Nadal não participará do Aberto da Austrália é uma péssima notícia para o tênis, mas não dá para dizer que não faça sentido.
Os planos do espanhol, até pela época do ano, era jogar lá nas arábias, pegar um mínimo de ritmo de jogo e tentar a sorte no Aberto da Austrália, sem muitas expectativas. Esse tal vírus anunciado – temos que partir do principio que o divulgado é verdade – jogou sua estratégia no lixo.
Se não joga Abu Dabi, uma exibição, e Doha, torneio para valer, não faz nenhum sentido em colocar a carinha para bater em Melbourne. Afinal, um Lukas Rosol já te de bom tamanho. Ficar seis meses sem jogar e voltar a competir naquela fornalha, em melhor de cinco sets, em quadras duras e sem ter idéia da reação do corpo seria burrice deslavada. E burro o espanhol mostrou, mais uma vez, que não é um nem é assessorado por outro.
Faz muito mais sentido voltar às competições no saibro, onde tem mais conforto, confiança e menos possibilidade de danificar uma possível ainda viva contusão.
Porém, dessa maneira, o planejamento foi para a cucuia. O único torneio que ele confirma, afirma que é sua volta, é o de Acapulco, no fim de Fevereiro. Duvido e faço pouco que mantenha esse calendário. Se o mantiver as dúvidas sobre o tal vírus serão bem maiores.
Por isso, os eventos realizados no saibro aqui na América do Sul devem estar apostando suas fichas que o espanhol possa abrilhantar suas quadras. Dizem que os irmãos Fillol têm $2 milhões dos patrocinadores para adoçar a viagem a Viña de Mar. Mas antes deles temos São Paulo em 13/02 e Buenos Aires em 20/02, com Acapulco logo em seguida. Há mais de uma possibilidade na mesa. Jogar São Paulo – que seria sua volta, daria um tremendo IBOPE e seria fenomenal para nós – jogar uma exibições de leve na Colombia durante BA e então ir ao México. Pular São Paulo e jogar BA e México é outra. Jogar os três e dar uma banana para IW e Miami e depois se divertir no saibro europeu, uma outra, mais distante, mas que seu joelho agradeceria. Tudo isso vai depender das negociaçõe$$ e da vontade do tenista.
A torcida do Tênis é para que ele volte, bem e permanentemente, já que faz muita falta e ainda é muito jovem. Nadal diz que o problema do joelho está superado e que não quer apressar, pecado do qual se penitencia, e no que está muito certo, como confessou seu tio aqui em São Paulo. Mas, suspeito, que os próximos meses nos mostrarão se a contusão foi séria o bastante para impedi-lo de jogar com a mesma entrega, característica marcante de seu estilo, o que roubaria bastante de seu poderio. De qualquer maneira, quando voltar não estará mais entre os 5 melhores e deverá ter mais uma pulga atrás de sua orelha. Por isso também ficar pelo saibro, por enquanto, é o melhor do cenário para esse maravilhoso atleta.

Vocês querem ver o inovador aparelho que Nadal vem usando na sua preparação para a volta às quadras? Eu já estou pensando onde vou arrumar um desses por aqui. Sigam o link: http://www.alterg.com/


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