Por Derick Vieira
Um retrospecto fantástico no ano de 2013 marca o ano de Rafael Nadal
após voltar de lesão, depois de inúmeras incertezas sobre seu retorno e
a insegurança mostrada tanto em Viña del Mar (primeiro torneio que
jogou após sua volta) e no Brasil Open, a volta às quadras não poderia
ser melhor, são 9 titulos em 12 torneios disputados, e dos 3 torneios
que ele jogou e não venceu foi até a decisão, à exceção de Wimbledon,
sem dúvidas, o melhor tenista do ano e o homem a ser batido no US Open.
Como o Grand Slam americano é jogado sobre quadras duras, vale
mencionar as atuações irretocáveis do espanhol neste tipo de piso em
2013:
- Foi campeão em Indian Wells após ficar 1 ano sem jogar no piso rápido,
e foi campeão ganhando de Ernests Gulbis, Roger Federer, Tomas Berdych e
Juan Martin del Potro na sequência, depois de ter disputado três
torneios consecutivos no saibro (Viña del Mar, São Paulo e Acapulco).
- Campeão em Montreal, vencendo o número 1 do mundo, o sérvio Novak
Djokovic, um jogo que coroou a sua volta em 2013, tendo em vista que o
sérvio antes do confronto possuía ampla vantagem na maioria dos jogos
sobre o espanhol em quadras duras, era um teste e tanto e Nadal passou
com êxito. Para fechar bem o torneio com chave de ouro, atropelou o
canadense Milos Raonic, jogador perigoso no piso devido a seu poderoso
saque e que havia eliminado Youzhny e Del Potro para atingir a decisão.
- O título inédito em Cincinnati, onde a quadra é mais rápida que
Montreal, e o canhoto de Mallorca não teve vida fácil, enfrentando em
sequência o talentoso Grigor Dimitrov, o rival Roger Federer, o
imprevisível Tomas Berdych (algoz Andy Murray no torneio), e na final o
gigante americano John Isner. Mais uma vez ele eliminou um por um,
Dimitrov impôs dificuldades, mas Nadal prevaleceu, Federer lhe deu muito
trabalho, mas o número 2 do mundo superou seu ínicio ruim para triunfar
de virada, Berdych sacou muito e disparou poderosos golpes, mas o
octacampeão de Roland Garros foi mais consistente e agressivo, e um
inspirado John Isner que não cedeu nenhuma chance de quebra ao longo de
todo jogo e mesmo assim Nadal venceu em dois tiebreaks.
Com esses números não resta dúvida sobre o favoritismo do espanhol em
Flushing Meadows. Campeão em 2010, além de estar jogando seu melhor
tênis, mais agressivo que antes e com a confiança lá em cima, ele leva
vantagem sobre todos o top 30 da ATP nos confrontos diretos. Será 2013 o
ano do bicampeonato de Rafael Nadal?
Fonte: http://www.breakpointbr.com.br/noticias-detalhes.php?cod=135&q=Rafael+Nadal%3A+O+homem+a+ser+batido+no+US+Open
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