Paris (França) - A rivalidade entre o espanhol
Rafael Nadal e o sérvio Novak Djokovic terá mais um capítulo na
semifinal de Roland Garros, na próxima sexta-feira. Em reedição da
decisão de 2012, o heptacampeão no saibro parisiense evita encarar o
duelo como uma final antecipada entre os dois tenistas que lideram a
"corrida para Londres", ranking que considera somente a pontuação da
atual temporada.
"Vamos jogar a semifinal. Neste ano somos os números 1 e 2 da
corrida, mas o ranking diz que esta semana eu sou o número 4 e
provavelmente na próxima o número 5 (risos). Mas é a semifinal entre
dois tenistas que estiveram bem nos últimos anos, só isso", afirmou.
De olho no ranking, Nadal não cairá para a 5ª posição somente se for
campeão e contar com a derrota de seu compatriota David Ferrer diante do
local Jo-Wilfried Tsonga na outra semifinal. O retrospecto contra o
sérvio indica vantagem de Nadal com 19 triunfos e 15 derrotas, o que
ele
considera "apenas números", mas admite que "preferiria um adversário
mais fácil" na semi.
Para o heptacampeão em Paris, não importa quem tem o favoritismo. "A
palavra 'favorito' é a última coisa em que penso. Sei que vou jogar
contra o melhor do mundo, que há muito tempo tem resultados muito bons.
Tenho que encontrar o meu ritmo e jogar meu melhor nível".
Para repetir o resultado de sua sétima conquista em Roland Garros,
quando superou Djokovic em quatro sets, o espanhol diz que não há
segredos. A chave é, apenas, "jogar uma partida fantástica". Algo que
esteve longe de acontecer nas primeiras rodadas do torneio, reconhece.
"Tive uma primeira semana difícil e os dois últimos jogos foram muito
mais positivos. Fui aumentando meu nível nos últimos jogos e com
certeza esse foi o meu melhor este ano aqui, então estou muito feliz",
avaliou Nadal sobre a tranquila partida contra o suíço Stanislas
Wawrinka, cabeça 9, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/1.
O suíço agora amarga 10 derrotas em 10 jogos contra Nadal e nunca
tirou um set do canhoto. "Provavelmente ele estava um pouco cansado por
seu jogo contra Richard (Gasquet), com mais de 4 horas", minimizou
Nadal. Exceto pela segunda parcial, quando conseguiu devolver uma quebra
de saque no sexto game, Wawrinka esteve sempre atrás no placar e pouco
incomodou o "rei do saibro" em 1h54 de jogo.
Fonte: http://tenisbrasil.uol.com.br/noticias/20402/Nadal-nega-final-antecipada-e-quer-jogo-fantastico/
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