"Isso é uma lenda urbana", respondeu ao ser perguntado se obrigou o destro Rafael Nadal a jogar com a mão esquerda. " Jogava tudo com as duas mãos e como era canhoto com o pé quando ia pegar forte o drive girava do lado esquerdo e pensava que era canhoto. Hoje em dia não sei se é canhoto ou destro. Acredito que seja destro porque não sabe fazer nada com a esquerda, o único que faz é jogar tênis, todo o resto faz com a direita: escrever, pescar, jogar golfe...", completou
Toni disse não ser o grande responsável pelos triunfos do sobrinho, mesmo sendo seu treinador desde os 12 anos de idade. "A responsabilidade é dele, outra coisa, na época de formação como sabia que as coisas da vida nem sempre vão bem, fui o acostumando a receber as coisas ruins", disse.
"Os treinadores, pais e neste caso os tios, como eu, sempre buscamos desculpas quando as coisas não vão bem. Tentei não passar por isso. (Ele) teria que saber que sempre teria que jogar ao máximo, que não há desculpas e acredito que isto está funcionando", completou.
Toni negou ser o estilo 'linha dura': "Não sou uma pessoa dada a bajulação. Dizem que sou duro com as palavras porque quando Rafael venceu eu tentei sempre minimizar, porque no final já teria a recompensa do prêmio", argumentou o tio que afirmou que Rafa não sente falta que lhe seja dito constantemente que é bom.
"O elogio normalmente, de acordo com o momento, se as coisas vão mal, faz bem elogiar um pouco, mas por norma geral não cai bem", disse ao responder uma citação ao respeitado jornalista esportivo José María García, que disse "o elogio debilita", principalmente os atletas
Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=54228
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