(*) Por Chiquinho Leite Moreira
A coroa de Rei do Saibro tem seus motivos para Rafael Nadal. O espanhol é o maior vencedor de Roland Garros, onde tem sete títulos. Ganhou outras sete vezes em Monte Carlo. Soma oito troféus em Barcelona. Mas justamente em Madri venceu apenas duas vezes. Não se pode dizer que seja pouco, mas não está a altura de sua majestade.
Há importantes questões para esta razoável participação de Nadal em Madri. É bom lembrar que este torneio passou a ser disputado nesta data e no saibro apenas em 2010, justamente ano em que Rafa brilhou. Antes era jogado no outono europeu, em quadra coberta e piso rápido. Por isso, o alemão Boris Becker é o seu maior campeão.
As inovações do torneio, idealizadas pelo romeno e ‘dono’ do evento, Ion Tiriac, não colaboraram para uma boa participação de Rafael Nadal. O saibro em Madri sempre foi muito rápido. Primeiro em função da altitude de quase mil metros da capital espanhola e depois pela ideia de se inventar o saibro azul.
Agora, a organização do evento resolveu vestir a Caixa Mágica para Nadal. Abandonou a inovação do saibro azul, chamou o construtor de Roland Garros para fazer em Madri quadras idênticas às de Paris. Não há também mais as modelos como pegadoras de bolas e hoje só se fala de tênis no Masters 1000 de Madri. Do jeito que Nadal gosta. A ponto dele se derreter em elogios. Disse que as quadras estão extraordinárias. Isso vindo de um rabugento como ele é de se admirar. Afinal, reclamar de tudo faz parte da personalidade do tenista espanhol.
Suas chances em Madri são também extraordinárias. Só cruzaria com Novak Djokovic numa eventual final. Está do lado da chave de Roger Federer. O suíço é o atual campeão. Mas venceu em condições diferentes, com o azul do saibro mais rápido.
Para Federer, o torneio tem uma importância fundamental. Por defender mil pontos no ranking está ameaçado de perder a vice-liderança para Andy Murray. Vai precisar de um milagre para manter-se na posição. Mais tranquilo está Novak Djokovic. Não perde a condição de líder até, pelo menos, Roland Garros.
No lado feminino, Serena Williams, a atual número um, e Maria Sharapova, número dois, travam uma dura batalha pela liderança do ranking. A americana venceu Madri ano passado, mas agora no saibro natural, Sharapova vem de melhores resultados, como o recente título em Stuttgart.
Fonte: http://www.bandsports.band.uol.com.br/noticia.asp?id=100000596293
A coroa de Rei do Saibro tem seus motivos para Rafael Nadal. O espanhol é o maior vencedor de Roland Garros, onde tem sete títulos. Ganhou outras sete vezes em Monte Carlo. Soma oito troféus em Barcelona. Mas justamente em Madri venceu apenas duas vezes. Não se pode dizer que seja pouco, mas não está a altura de sua majestade.
Há importantes questões para esta razoável participação de Nadal em Madri. É bom lembrar que este torneio passou a ser disputado nesta data e no saibro apenas em 2010, justamente ano em que Rafa brilhou. Antes era jogado no outono europeu, em quadra coberta e piso rápido. Por isso, o alemão Boris Becker é o seu maior campeão.
As inovações do torneio, idealizadas pelo romeno e ‘dono’ do evento, Ion Tiriac, não colaboraram para uma boa participação de Rafael Nadal. O saibro em Madri sempre foi muito rápido. Primeiro em função da altitude de quase mil metros da capital espanhola e depois pela ideia de se inventar o saibro azul.
Agora, a organização do evento resolveu vestir a Caixa Mágica para Nadal. Abandonou a inovação do saibro azul, chamou o construtor de Roland Garros para fazer em Madri quadras idênticas às de Paris. Não há também mais as modelos como pegadoras de bolas e hoje só se fala de tênis no Masters 1000 de Madri. Do jeito que Nadal gosta. A ponto dele se derreter em elogios. Disse que as quadras estão extraordinárias. Isso vindo de um rabugento como ele é de se admirar. Afinal, reclamar de tudo faz parte da personalidade do tenista espanhol.
Suas chances em Madri são também extraordinárias. Só cruzaria com Novak Djokovic numa eventual final. Está do lado da chave de Roger Federer. O suíço é o atual campeão. Mas venceu em condições diferentes, com o azul do saibro mais rápido.
Para Federer, o torneio tem uma importância fundamental. Por defender mil pontos no ranking está ameaçado de perder a vice-liderança para Andy Murray. Vai precisar de um milagre para manter-se na posição. Mais tranquilo está Novak Djokovic. Não perde a condição de líder até, pelo menos, Roland Garros.
No lado feminino, Serena Williams, a atual número um, e Maria Sharapova, número dois, travam uma dura batalha pela liderança do ranking. A americana venceu Madri ano passado, mas agora no saibro natural, Sharapova vem de melhores resultados, como o recente título em Stuttgart.
Fonte: http://www.bandsports.band.uol.com.br/noticia.asp?id=100000596293
Nenhum comentário:
Postar um comentário