Para
muitos uma tragédia anunciada. Para outros tantos uma razão para afirmar que já
haviam cantado essa bola. O anuncio que Rafa Nadal não participará do Aberto da
Austrália é uma péssima notícia para o tênis, mas não dá para dizer que não
faça sentido.
Os
planos do espanhol, até pela época do ano, era jogar lá nas arábias, pegar um
mínimo de ritmo de jogo e tentar a sorte no Aberto da Austrália, sem muitas
expectativas. Esse tal vírus anunciado – temos que partir do principio que o
divulgado é verdade – jogou sua estratégia no lixo.
Se não
joga Abu Dabi, uma exibição, e Doha, torneio para valer, não faz nenhum sentido
em colocar a carinha para bater em Melbourne. Afinal, um Lukas Rosol já te de
bom tamanho. Ficar seis meses sem jogar e voltar a competir naquela fornalha,
em melhor de cinco sets, em quadras duras e sem ter idéia da reação do corpo
seria burrice deslavada. E burro o espanhol mostrou, mais uma vez, que não é um
nem é assessorado por outro.
Faz
muito mais sentido voltar às competições no saibro, onde tem mais conforto,
confiança e menos possibilidade de danificar uma possível ainda viva contusão.
Porém,
dessa maneira, o planejamento foi para a cucuia. O único torneio que ele
confirma, afirma que é sua volta, é o de Acapulco, no fim de Fevereiro. Duvido
e faço pouco que mantenha esse calendário. Se o mantiver as dúvidas sobre o tal
vírus serão bem maiores.
Por
isso, os eventos realizados no saibro aqui na América do Sul devem estar
apostando suas fichas que o espanhol possa abrilhantar suas quadras. Dizem que
os irmãos Fillol têm $2 milhões dos patrocinadores para adoçar a viagem a Viña
de Mar. Mas antes deles temos São Paulo em 13/02 e Buenos Aires em 20/02, com
Acapulco logo em seguida. Há mais de uma possibilidade na mesa. Jogar São Paulo
– que seria sua volta, daria um tremendo IBOPE e seria fenomenal para nós –
jogar uma exibições de leve na Colombia durante BA e então ir ao México. Pular
São Paulo e jogar BA e México é outra. Jogar os três e dar uma banana para IW e
Miami e depois se divertir no saibro europeu, uma outra, mais distante, mas que
seu joelho agradeceria. Tudo isso vai depender das negociaçõe$$ e da vontade do
tenista.
A
torcida do Tênis é para que ele volte, bem e permanentemente, já que faz muita
falta e ainda é muito jovem. Nadal diz que o problema do joelho está superado e
que não quer apressar, pecado do qual se penitencia, e no que está muito certo,
como confessou seu tio aqui em São Paulo. Mas, suspeito, que os próximos meses
nos mostrarão se a contusão foi séria o bastante para impedi-lo de jogar com a
mesma entrega, característica marcante de seu estilo, o que roubaria bastante
de seu poderio. De qualquer maneira, quando voltar não estará mais entre os 5
melhores e deverá ter mais uma pulga atrás de sua orelha. Por isso também ficar
pelo saibro, por enquanto, é o melhor do cenário para esse maravilhoso atleta.
Vocês
querem ver o inovador aparelho que Nadal vem usando na sua preparação para a
volta às quadras? Eu já estou pensando onde vou arrumar um desses por aqui.
Sigam o link: http://www.alterg.com/
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